Cachorrinho é deixado dentro de táxi e dono do veículo decide adotá-lo

Em uma cidade em Bogotá, um taxista chamado Dagoberto fazia seu trabalho diário como de costume. Certo momento, um passageiro o abordou e lhe pediu que o levasse até um certo local. Porém, ao chegar no destino, o passageiro alegou estar sem dinheiro e pediu ao taxista que parasse em frente a um caixa eletrônico para sacar o valor. Como garantia, ele deixou sua mala dentro do carro para não gerar desconfiança.

Além disso, como era um homem de cerca de quarenta anos, deu-lhe a confiança necessária para não conjeturar nada.

“Eu esperei por ele por quase uma hora. Estava ficando quente e notei que algo estava se movendo na parte de trás do táxi. Para minha surpresa, era um cachorrinho, velhinho. Retiro-o da caixa de onde veio e percebo que também deixaram uma carta com recomendações para cuidar dele”, disse Buitrago a um meio de comunicação local .

« Na carta, diz as instruções, como as horas em que deve ser retirado, as porções de comida, embora não especifique o tipo de comida que deve ser dada. Neste momento estou no veterinário à espera das recomendações que me possam dar”, acrescentou o surpreendido taxista.

«Tenho seguido as instruções que me deixaram. Às 5 da manhã eu tiro; ele é bem educado. Vou continuar a levá-lo ao veterinário, também porque cheira mal, vou dar-lhe banho ”, acrescenta o novo pai adotivo deste cão.

«A ideia, se o dono não aparecer, é que provavelmente fiquemos com ele para adotá-lo. As minhas filhas estão contentes com a cachorrinha, embora tenhamos gatos e temos de estar vigilantes” , prossegue o relato do motorista, que não deixa de agradecer à família o apoio no cuidado desta canina.

«Se tens um animal de estimação e não podes cuidar dele, então deixa-o num local especializado. Devemos ser mais responsáveis ​​com os nossos animais. Para já não sei o nome do cão, por isso convido os cidadãos a ajudarem-me a encontrar um”, refere Buitrago.

No chamado mundo civilizado de hoje, abandonar um animal indefeso para se defender sozinho simplesmente não é uma opção. O cão que ficou no táxi de Buitrago teve sorte, mas muitos cães sem-abrigo não.