Morre Bobi, o cão mais velho do mundo, aos 31 anos

No último sábado, Bobi, o cachorro que conquistou o título de cão mais velho do mundo, partiu aos 31 anos e 165 dias de idade. Este incrível mastim português nasceu em 11 de maio de 1992 e, em fevereiro deste ano, entrou para o prestigiado Livro dos Recordes do Guinness como o canino mais longevo do planeta. Foi a veterinária de Bobi, a Dra. Karen Becker, quem compartilhou a triste notícia do seu falecimento. A Dra. Becker já havia cuidado dele anteriormente e, em seu perfil no Facebook, anunciou o passamento de Bobi.

“O tempo é suficiente?” É uma pergunta que paira no ar, mas a resposta é incerta. No último sábado à noite, esse amável cão ganhou suas asas. Embora ele tenha superado todos os cães da história em termos de longevidade, os 11.478 dias que ele passou na Terra nunca foram o bastante para aqueles que o amavam. Quando questionaram Leonel sobre o segredo para a vida excepcionalmente longa de Bobi, sua resposta veio rapidamente: “Uma alimentação saudável, uma conexão constante com a natureza, a liberdade para explorar o ambiente, cuidados veterinários regulares e, acima de tudo, muito carinho. Bobi sabia que ‘Ela o amava profundamente’. Boa jornada, Bobi… você ensinou ao mundo tudo o que ele precisava aprender.”

A história de Bobi é igualmente comovente. A família Costa, seus donos, compartilhou a trajetória desse incrível mastim. Embora tenha se tornado o cão mais idoso do mundo, a vida de Bobi poderia ter sido drasticamente mais curta. O Guinness Book of Records lembra que Bobi veio ao mundo como parte de uma ninhada de quatro filhotes, e o pai de Leonel, seu dono, tinha tantos animais que não podia mantê-lo. Naquela época, lamentavelmente, isso era considerado normal.

Então, os pais de Leonel decidiram levar os filhotes consigo em uma viagem, sem perceber que um deles estava faltando: Bobi. Esse filhote perdido foi encontrado por Leonel e seus irmãos, e quando os pais finalmente descobriram que o pequeno mastim ainda estava lá, já era tarde demais. Ele se tornou parte da família. Leonel recorda: “Houve gritos e castigos, mas valeu a pena, e por uma boa razão.”

Bobi permaneceu com a família Costa em sua casa na cidade portuguesa de Conqueiros ao longo de seus impressionantes 31 anos de vida. O segredo de sua longevidade, conforme revelado por Leonel, era um ambiente “calmo e tranquilo”, onde ele nunca foi amarrado, acorrentado ou limitado de qualquer forma, e sua dieta consistia exclusivamente de comida humana. “O que comíamos, ele comia também”, disse Leonel.